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Panorama da gripe suína em Goiás e no país

06-09-2009 11:27

No Brasil, até o dia 04 de setembro, teria subido de 557 para 709 o número de pessoas mortas por terem contraído o vírus H1N1, o influenza A, vulgarmente conhecido como gripe A ou gripe suína. Esse acréscimo de 152 vítimas fatais teria ocorrido em pouco mais de uma semana, o que representa um assustador aumento que atravessa a ordem de 27% no número de casos nesse curto período de tempo. 

No estado de Goiás, os primeiros casos da gripe A foram confirmados ainda em meados de junho. De lá para cá, a população tem passado por constantes estados de pânico diante do menor sintoma de gripe. Há muito suspense acerca da doença, principalmente porque algumas mortes, cujos exames ainda não ficaram prontos, por conta das evidências dos sintomas, continuam como suspeitas de terem sido causadas pelo vírus H1N1. A população reclama do atraso no resultado dos exames e isso produz um estado de desconfiança popular, no caso, a de que toda essa demora seja intencional com o propósito de conter o estado de ânimo e de, assim, evitar o alarme da população, o que seria pior diante da atual crise sanitária.

Os casos confirmados da gripe A pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, até o fechamento desta edição, teriam saltado para 65, número que representa um aumento de mais de 120%, considerando os dados anteriores que apontavam um total de 29 casos. Entre as 65 pessoas infectadas com o vírus da nova gripe estão duas vítimas fatais. O primeiro foi o prefeito do município de Sanclerlândia, Carlos Magalhães dos Santos, cuja morte foi confirmada no dia 31 de agosto, depois de ter passado mais de uma semana internado na Unidade de Terapia Intensiva do HGG, em Goiânia. A segunda vítima fatal foi um garoto de apenas 10 anos de idade, que faleceu no dia 2 do corrente mês, depois de passar mais de 15 dias internado no  Hospital Materno Infantil.

No Hospital de Doenças Tropicais (HDT) já teriam passado mais de 120 pacientes apresentando sintomas semelhantes ao da gripe. Desses, 40 eram, sim, portadores do vírus H1N1. Além desses casos, algumas mortes continuam sendo investigadas.  A de um professor da rede pública de ensino, Jonas Pereira Figueiredo, que lecionava no Colégio Militar, em Goiânia. A de uma aluna de apenas 4 anos, do município de Valparaíso, localizado no entorno de Brasília. A de Fabiana da Silva Pereira, 30 anos, e Ana Carla Carvalho, grávida, 22 anos, ambas de Aparecida de Goiânia.

Para agravar ainda mais a situação, entre a população paira a suspeita de que cerca de 70% dos casos de gripe na Grande Goiânia seja motivado pelo influenza A. Esse  número pode até ser um exagero, mas reflete bem o pânico da população e tem uma explicação plausível. É que, segundo dados fornecidos pelo próprio Ministério da Saúde, considerando o período que vai do dia em que foi confirmado o primeiro caso de gripe A no Brasil, 07 de maio de 2009, até a primeira semana deste mês de setembro, o Influenza A já teria matado na proporção de 5 pessoas por dia no país.

 

Gedeon Campos 

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